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As exportações do agronegócio de Minas Gerais atingiram recorde em 2023, com 15,6 milhões de toneladas embarcadas para 175 países, um aumento de 13,3% em comparação ao ano anterior. Um dos grandes destaques do ano foi o açúcar, que correspondeu a 25% do total exportado pelos agricultores mineiros. 
A safra de cana-de-açúcar 23/24 foi a melhor dos últimos 15 anos, de acordo com o Centro de Tecnologia Canavieira, devido à excelente condição climática, com chuvas bem distribuídas e acima da média na maioria das regiões produtoras de cana. Outros produtos mineiros vendidos para o exterior foram o café, a soja, as carnes e a celulose. 
Apesar do crescimento no volume exportado, a receita gerada pelas vendas para outros países registrou diminuição de 6,7% em relação ao ano anterior, totalizando US$ 14,3 bilhões em 2023. Esse declínio decorreu da redução nos preços das commodities no mercado internacional, com uma queda média de 17%. As exportações do agro representaram 36% do total comercializado por Minas Gerais no exterior.  
A China se manteve como a principal parceira comercial do agronegócio mineiro, respondendo por 33% das compras, seguida pelos Estados Unidos (8%), Alemanha (7%), Itália (4%) e Japão (4%). Em 2023, nove países compraram pela primeira vez produtos do agro mineiro, como Ruanda, Belarus, Tonga, Bósnia e Herzegovina. 
O complexo sucroalcooleiro alcançou recorde de vendas, atingindo total de US$ 1,9 bilhão e 4,1 milhões de toneladas. O açúcar desempenhou papel fundamental no crescimento do comércio exterior, registrando US$ 1,8 bilhão e 3,9 milhões de toneladas. 
Em relação aos produtos florestais, as exportações de celulose, madeira, papel e borracha somaram US$ 1 bilhão e 1,6 milhão de toneladas, representando aumento de 10% na receita e 19% no volume. 
Esses números também correspondem ao melhor desempenho desde o início da série histórica em 1997, impulsionado especialmente pela celulose, que contribuiu com 97% das transações do setor. 
Embora tenha apresentado desempenho inferior a 2022, o café permanece como carro-chefe das exportações do agronegócio mineiro, obtendo o terceiro melhor resultado já registrado pelo segmento, com total de US$ 5,5 bilhões e 25,6 milhões de sacas. 
No setor do complexo soja (grãos, farelo e óleo), a receita foi de US$ 3,5 bilhões e 6,7 milhões de toneladas, mantendo um faturamento estável, apesar de uma leve queda de 0,6% na receita, porém com aumento de 15% no volume.
Outro destaque foi o milho, que encerrou 2023 com recorde de US$ 190 milhões e 804 mil toneladas. 
As vendas de carnes apresentaram queda, impulsionada pela redução nas compras de carne bovina pela China. A receita total das vendas de carnes, incluindo bovina, frango, suína e outras, atingiu US$ 1,3 bilhão e 431 milhões de toneladas.  
A carne bovina, principal proteína animal exportada pelo Estado, teve redução de 28,9% na receita e 9% no volume, principalmente devido à diminuição nas compras chinesas.  
Já a carne de frango registrou aumento recorde, alcançando US$ 367 milhões e 190 mil toneladas, impulsionada pelo aumento das compras da China, México e Rússia.  
A carne suína manteve a demanda aquecida, totalizando US$ 49 milhões e 22 mil toneladas enviadas para 30 países. O desempenho foi o melhor dos últimos 8 anos. 
Outros itens seguiram com acréscimos nas vendas para o mercado externo, como ovos e derivados, no melhor desempenho dos últimos 11 anos, com US$ 16 milhões e 8,9 mil toneladas. 
*(com informações da Agência Minas)
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