O principal índice de ações da bolsa de valores brasileira fechou em queda de 0,60%, aos 128.524 pontos, no menor patamar em pouco mais de um mês. Já a moeda norte-americana subiu 0,09%, cotada a R$ 4,9296. Dólar opera em alta nesta quarta-feira.
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O dólar fechou em leve alta nesta quarta-feira (17), em meio a novas preocupações de investidores em todo o mundo a respeito do rumo das taxas de juros dos Estados Unidos. O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, por sua vez, encerrou em queda.
No Brasil, a discussão sobre a reoneração da folha de pagamentos é o que mais chama a atenção do mercado financeiro, ao renovar o receio com a crise fiscal do país.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Dólar
O dólar teve um avanço de 0,09%, cotado a R$ 4,9296. Veja mais cotações.
Com o resultado, acumulou:
alta de 1,50% na semana;
e ganhos de 1,59% no mês e no ano.
No dia anterior, a moeda norte-americana subiu 1,22%, cotada a R$ 4,9250.
Ibovespa
Já o Ibovespa fechou em queda de 0,60%, aos 128.524 pontos, no menor patamar em mais de um mês.
Com o resultado, acumulou:
recuo de 1,88% na semana;
quedas de 4,22% no mês e no ano.
Na véspera, o índice teve baixa de 1,69%, aos 129.294 pontos, perdendo os 130 mil pontos pela primeira vez no ano.
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O que está mexendo com os mercados?
Repercutiram no mercado financeiro a fala do diretor do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Christopher Waller, sobre o futuro das taxas de juros nos Estados Unidos. Segundo ele, o Fed não deve se apressar em cortar sua taxa básica de juros até que esteja claro que a baixa da inflação será sustentada.
Waller ainda comentou que os cortes devem ser feitos de forma “metódica e cuidadosa”, e não por meio de reduções grandes e rápidas, apesar de os EUA estarem próximos da meta de inflação, de 2%.
As falas contradizem as recentes expectativas do mercado, que aposta que o BC norte-americano deve começar a reduzir os custos dos empréstimos a partir de março, podendo diminuir as taxas em 1,5 ponto percentual até o fim do ano.
No entanto, essas expectativas já começaram a mudar. De acordo com a ferramenta FedWatch, do CME Group, 61% dos investidores acreditam que o Fed deve iniciar o curte de juros em março. Esse número era de 80% no final de 2023.
Desde julho, o Fed trabalha com uma taxa básica na faixa de 5,25% a 5,5%.
No cenário doméstico, o destaque segue com as discussões sobre a reoneração da folha de pagamentos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse na terça-feira (16) que terá duas reuniões ainda nesta semana para discutir a medida provisória que reonera, de forma gradual, a folha de pagamento de 17 setores da economia intensivos em mão de obra.
Uma das audiências será com o chefe do Executivo, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e outra com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
No mercado de ações, o Banco Inter informou na noite de terça-feira (16) que entrou com um pedido de “follow-on” (oferta pública subsequente) na Nasdaq, de até 32 milhões de suas ações ordinárias (com direito a voto) classe A. A oferta pode movimentar até US$ 184 milhões.
De acordo com o banco, os recursos líquidos da oferta devem ser usados para fins corporativos gerais.
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