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Ricardo Leite

Os desafios não se limitam aos agricultores: há uma expectativa de impacto nos fornecedores de insumos e no mercado de commodities, o que pode repercutir nos custos do setor alimentício
Diversificação de culturas e emprego de tecnologias inovadoras são alternativas para enfrentar fenômenos climáticos como o La Niña | Foto: Getty Images
Importante entendermos as previsoes de La Niña para 2024 e seus efeitos para o agronegócio brasileiro.
Com a recente projeção da NOAA, a autoridade climática global, o Brasil deve se preparar para o início do fenômeno La Niña em junho de 2024, sucedendo o pico do El Niño e um subsequente período de neutralidade climática.
Caracterizado pelo resfriamento das águas equatoriais do Pacífico, o La Niña tende a desencadear chuvas intensas no Norte e Nordeste do Brasil, enquanto o Centro-Sul pode sofrer com a seca.
Tais condições impõem ameaças significativas ao agronegócio, afetando a produção agrícola – especialmente nas regiões sulistas, com potencial de danos às plantações devido ao calor e à seca.
Montar estratégias de adaptação, resiliência e inovação para contornar os impactos negativos nas áreas vulneráveis, são extremamente importantes.
Os desafios não se limitam aos agricultores: há uma expectativa de impacto nos fornecedores de insumos e no mercado de commodities, o que pode repercutir nos custos do setor alimentício, portanto, a necessidade de planejamento financeiro, práticas agrícolas robustas frente às variações climáticas, como diversificação de culturas e emprego de tecnologias inovadoras, são muito importantes.
Essa conjuntura desafiadora coloca em perspectiva a urgência de uma abordagem proativa para a sustentabilidade e eficácia do setor agrícola brasileiro frente às mudanças climáticas iminentes.

Executivo de finanças com especialização em Inovação pelo MIT (Massachusetts Institute of Technology). Superintendente executivo do Safra Empresas.
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