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O principal índice de ações da bolsa de valores brasileira recuou 0,86%, aos 127.402 pontos. Já a moeda norte-americana encerrou a sessão cotada a R$ 4,9454. Mercados aguardam decisões de política monetária
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O Ibovespa fechou em queda nesta terça-feira (30), com destaque negativo para as ações da Gol Linhas Aéreas. Os papéis da companhia recuaram 27% no seu último pregão no índice — perdas que chegaram a mais de 30% ao longo do dia.
A companhia foi retirada dos índices da B3 após ter iniciado seu processo de recuperação judicial nos Estados Unidos. (entenda mais abaixo)
O início das reuniões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos e a divulgação de dados econômicos e balanços corporativos de gigantes de tecnologia também ficaram no radar.
O dólar, por sua vez, fechou estável, após passar boa parte da sessão em alta.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Dólar
O dólar ficou estável, cotado a R$ 4,9454. Veja mais cotações.
Com o resultado, segue acumulando:
alta de 0,71% na semana;
e ganhos de 1,91% no mês e no ano.
No dia anterior, a moeda norte-americana subiu 0,71%, cotado a R$ 4,9453.

Ibovespa
Já o Ibovespa recuou 0,86%, aos 127.402 pontos.
As ações da Gol Linhas Aéreas caíram 26,97%. Os papéis serão excluídos de todos os índices da B3 a partir de amanhã. A decisão veio após a companhia iniciar seu processo de recuperação judicial nos Estados Unidos, na última quinta-feira (25).
Segundo a Gol, o objetivo do processo é reestruturar suas obrigações financeiras de curto prazo e “fortalecer sua estrutura de capital para ter sustentabilidade no longo prazo”. As dívidas da companhia são estimadas em R$ 20 bilhões.
De acordo com a B3, “a participação da empresa será redistribuída proporcionalmente aos demais integrantes da carteira com o pertinente ajuste nos redutores”.
“A GOLL4 segue negociada normalmente, mas passa a ser listada na B3 sob o título de “Outras Condições” a partir do pregão de 30/1/2024”, concluiu a B3.
Com o resultado, acumulou:
recuo de 1,21% na semana;
quedas de 5,06% no mês e no ano.
Na véspera, o índice teve baixa de 0,36%, aos 128.503 pontos.

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A terça-feira contou com algumas divulgações importantes ao longo dia, com destaque para dados de emprego de 2023, medidos pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
De acordo com o Ministério do Trabalho, a economia brasileira gerou 1,48 milhão de empregos com carteira assinada em 2023, sendo:
23,257 milhões de contratações;
21,774 milhões de demissões.
Os números representam uma queda de 26,3% em relação ao ano de 2022, quando foram gerados 2,01 milhões de postos de trabalho.
O BC também divulgou mais um Boletim Focus, relatório semanal que reúne as projeções de economistas do mercado financeiro para os principais indicadores brasileiros.
Nesta edição, houve uma redução nas expectativas para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, caindo de 3,86% na última semana para 3,81% nesta.
Além disso, as expectativas para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC também seguem no radar. A decisão sai amanhã.
Embora um novo corte de 0,50 ponto percentual (p.p.) já seja amplamente esperado pelo mercado, investidores devem ficar atentos à ata do Copom, com as sinalizações que mostram a visão do Comitê sobre a economia e, principalmente, sobre a questão fiscal do país.
No exterior, o mercado também aguarda as decisões de política monetária nos Estados Unidos, à espera de mais detalhes sobre os rumos do Fed em relação aos juros da maior economia do mundo — há muita expectativa para quando a instituição deve iniciar o ciclo de cortes nas taxas.
Ainda lá fora, o mercado repercutiu o relatório Jolts, do mercado de trabalho americano. Em dezembro do ano passado, a maior economia do mundo teve a oferta de 8,79 milhões de empregos, abaixo da expectativa de 8,85 milhões.
Investidores estão na expectativa, também, pelos balanços corporativos de duas gigantes da tecnologia: Microsoft e Alphabet.
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