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Ontem, o principal índice de ações da bolsa de valores brasileira recuou 0,86%, aos 127.402 pontos. Já a moeda norte-americana encerrou a sessão cotada a R$ 4,9454. Dólar opera em baixa nesta quarta-feira.
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O dólar oera em queda nesta quarta-feira (31), após passar boa parte da manhã oscilando entre altase baixas, com o mercado à espera das decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos ao longo da tarde.
Também repercutem os números mais recentes do mercado de trabalho brasileiro. Em 2023, o país registrou uma taxa média de desemprego de 7,8%, o menor patamar desde 2014, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Investidores ainda estão de olho em alguns resultados de grandes empresas divulgados na véspera, com destaque para Alphabet (dona do Google) e Microsoft, que superaram as expectativas.
Já o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em alta, puxado pelas empresas de consumo doméstico.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Dólar
Às 13h20, o dólar caía 0,26%, cotado a R$ 4,9326. Veja mais cotações.
No dia anterior, a moeda norte-americana ficou estável e fechou vendida a R$ 4,9454.
Com o resultado, segue acumulando:
alta de 0,71% na semana;
e ganhos de 1,91% no mês e no ano.

Ibovespa
No mesmo horário, o Ibovespa subia 1,02%, aos 128.695 pontos.
As empresas de consumo doméstico, como Magazine Luiza e Casas Bahia, lideravam as altas da bolsa, refletindo tanto a melhora nos dados de desemprego quanto as expectativas de queda nos juros.
Uma taxa de desemprego menor e o rendimento real da população em alta contribuem para um aumento da demanda, ao passo que juros mais baixos são benéficos para o consumo.
Na véspera, o índice teve baixa de 0,86%, aos 127.402 pontos.
Com o resultado, acumulou:
recuo de 1,21% na semana;
quedas de 5,06% no mês e no ano.

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O que está mexendo com os mercados?
A Superquarta é marcada pela expectativa dos investidores em relação ao rumo das taxas de juros no Brasil e nos Estados Unidos.
Por aqui, a projeção é de que o Banco Central reduza a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, a 11,25% ao ano. Seria o menor patamar em dois anos. Já no exterior, o mercado acredita que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) deve manter suas taxas inalteradas entre 5,25% e 5,50% ao ano.
Nos dois casos, as atenções estarão voltadas, sobretudo, aos comunicados que os bancos centrais devem emitir anunciado suas decisões, porque é nesses documentos que os investidores conseguem ter ideia sobre o que as instituições pretendem em relação aos rumos dos juros e da economia como um todo.
Fora da discussão sobre juros, o destaque interno é a divulgação dos dados de mercado de trabalho no Brasil. A taxa média de desemprego em 2023 foi a menor desde 2014, caindo para 7,8%.
Já o valor anual do rendimento real habitual teve um aumento de 7,2% de um ano para o outro, sendo estimado em R$ 2.979. O IBGE destacou que o resultado está próximo do maior patamar já registrado pela pesquisa, de R$ 2,989, também em 2014.
No último trimestre do ano, encerrado em dezembro, a taxa de desocupação foi de 7,4%, uma queda de 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre anterior.
“O resultado novamente não trouxe surpresas ao mostrar um mercado de trabalho ainda apertado e com renda forte, mesmo que esta naturalmente comece a perder ritmo. No entanto, o emprego continua melhor que o consenso”, comenta Maykon Douglas, analista da Highpar.
Além disso, alguns balanços corporativos também repercutem no dia de negócios. O Santander Brasil registrou um lucro líquido recorrente de R$ 2,2 bilhões no último trimestre de 2023, ante R$ 2,729 bilhões no terceiro trimestre e R$ 3,122 bilhões no mesmo período do ano anterior.
Já nos Estados Unidos, as gigantes da tecnologia ganharam os holofotes. A Alphabet (Google) faturou mais de US$ 86 bilhões (R$ 426,8 bilhões) entre outubro e dezembro, um aumento de 13% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e acima das expectativas de mercado, recuperando o nível de crescimento de 2022.
A Microsoft também teve um resultado melhor que o esperado, com uma receita de US$ 62 bilhões (R$ 307,7 bilhões) no último trimestre do ano.
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