A moeda norte-americana caiu 0,16%, cotada a R$ 4,9373. Já o principal índice de ações da bolsa de valores brasileira encerrou em alta de 0,28%, aos 127.752 pontos. No mês, acumulou perdas de mais de 4%. Dólar opera em baixa nesta quarta-feira.
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O dólar fechou em queda nesta quarta-feira (31), após a decisão de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e à espera do Comitê de Política Monetária (Copom). (entenda mais abaixo)
Investidores ainda repercutiram os números mais recentes do mercado de trabalho brasileiro e balanços corporativos divulgados na véspera, com destaque para Alphabet (dona do Google) e Microsoft, que superaram as expectativas.
Já o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, encerrou em alta, puxado pelas empresas de consumo doméstico. No mês, no entanto, o índice acumulou perda de 4,79%, registrando o pior mês de janeiro desde 2016.
Ibovespa cai 4,79% e tem o pior mês de janeiro desde 2016; entenda os 5 principais motivos
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Dólar
Ao final da sessão, o dólar recuou 0,16%, cotado a R$ 4,9373. Veja mais cotações.
Com o resultado, acumulou:
alta de 0,55% na semana;
e ganhos de 1,75% no mês e no ano.
No dia anterior, a moeda norte-americana ficou estável e fechou vendida a R$ 4,9454.
Ibovespa
Já o Ibovespa encerrou com um avanço de 0,28%, aos 127.752 pontos.
As empresas de consumo doméstico, como Grupo Soma, Arezzo, Magazine Luiza e Casas Bahia, lideraram as altas da bolsa, refletindo tanto a melhora nos dados de desemprego quanto as expectativas de queda nos juros.
Uma taxa de desemprego menor e o rendimento real da população em alta contribuem para um aumento da demanda, ao passo que juros mais baixos são benéficos para o consumo.
Com o resultado, acumulou:
recuo de 0,94% na semana;
quedas de 4,79% no mês e no ano.
Na véspera, o índice teve baixa de 0,86%, aos 127.402 pontos.
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O que está mexendo com os mercados?
A Superquarta é marcada pela expectativa dos investidores em relação ao rumo das taxas de juros no Brasil e nos Estados Unidos.
Nesta quarta-feira (31), o Fed decidiu mais uma vez manter os juros norte-americanos na faixa de 5,25% e 5,50%, ao ano. Esse continua snedo o maior nível das taxas desde 2001. A decisão já era esperada pelo mercado.
Já por aqui, a projeção é de que o Banco Central reduza a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, a 11,25% ao ano. Seria o menor patamar em dois anos.
Na agenda de indicadores, o destaque fica com a divulgação dos dados de mercado de trabalho no Brasil.
Em 2023, o país registrou uma taxa média de desemprego de 7,8%, o menor patamar desde 2014, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Já o valor anual do rendimento real habitual teve um aumento de 7,2% de um ano para o outro, sendo estimado em R$ 2.979. O IBGE destacou que o resultado está próximo do maior patamar já registrado pela pesquisa, de R$ 2,989, também em 2014.
No último trimestre do ano, encerrado em dezembro, a taxa de desocupação foi de 7,4%, uma queda de 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre anterior.
“O resultado novamente não trouxe surpresas ao mostrar um mercado de trabalho ainda apertado e com renda forte, mesmo que esta naturalmente comece a perder ritmo. No entanto, o emprego continua melhor que o consenso”, comenta Maykon Douglas, analista da Highpar.
No noticiário corporativo, alguns resultados referentes ao último trimestre de 2023 ficaram no radar.
O Santander Brasil registrou um lucro líquido recorrente de R$ 2,2 bilhões no último trimestre de 2023, ante R$ 2,729 bilhões no terceiro trimestre e R$ 3,122 bilhões no mesmo período do ano anterior.
Já nos Estados Unidos, as gigantes da tecnologia ganharam os holofotes. A Alphabet (Google) faturou mais de US$ 86 bilhões (R$ 426,8 bilhões) entre outubro e dezembro, um aumento de 13% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e acima das expectativas de mercado, recuperando o nível de crescimento de 2022.
A Microsoft também teve um resultado melhor que o esperado, com uma receita de US$ 62 bilhões (R$ 307,7 bilhões) no último trimestre do ano.
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