Governo federal tenta desde o ano passado lançar pacote para reduzir preço das passagens, que subiu mais que a inflação média. O governo deve ter uma “discussão rigorosa” com a Petrobras sobre o preço do querosene de aviação, afirmou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, nesta quarta-feira (31).
O governo pretende reduzir o preço do querosene para baixar o custo das passagens aéreas. O combustível, usado pelos aviões comerciais, é um dos maiores custos do setor.
“A Petrobras, por ser quase que a monopolista do QAV no Brasil, a discussão com ela deve ser mais rigorosa”, afirmou.
Segundo Silveira, o governo pretende ter uma “discussão franca e aberta, sem intervir na natureza jurídica das empresas” para reduzir as tarifas o setor aéreo.
“O Querosene de Aviação faz parte disso, mas não é só isso na nossa visão, precisamos discutir o que o QAV representa em uma política vertical imprimida pelo Conselho Nacional de Política Energética a todos os fabricantes do Brasil”, disse.
Empresas aéreas decolam e voltam ao patamar pré-pandemia, mas preço das passagens sobe
O governo federal está em uma empreitada para reduzir o custo das passagens. No ano passado, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, se reuniu com empresas aéreas e pediu que apresentassem um plano para baratear as tarifas.
Em dezembro, as companhias anunciaram trechos entre R$ 699 e R$ 799, e a oferta de mais de 25 milhões de passagens em 2024.
Desde 2023, o governo também anuncia que vai criar o programa “Voa Brasil”, que promete ofertar tíquetes a R$ 200. Haverá um limite para a quantidade de passagens que poderão ser compradas com esse valor.
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