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Mônica Marchett, CEO do Grupo Mônica, recebeu o prêmio de Liderança Feminina no Agronegócio durante a 23ª edição da Nelore Fest, organizada em dezembro pela Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB). Considerado o “Oscar” da pecuária brasileira, o troféu Nelore de Ouro, entregue durante a concorrida cerimônia no espaço Villa Vérico, em São Paulo, é um reconhecimento às mais de três décadas de dedicação de Mônica ao setor. “Fiquei muito feliz com o prêmio, por vários motivos, inclusive porque representa a valorização da mulher num ambiente tradicionalmente masculino”, ela enfatiza.
A ligação de Mônica com o agronegócio foi uma influência do pai. Ele deixou uma bem-sucedida malharia em Caxias do Sul (RS) sob a gestão da filha, que tinha apenas 20 anos à época, para realizar o sonho de comprar uma fazenda no Mato Grosso e criar gado. “Muita gente pensa que o Grupo Mônica foi criado por mim, já que tem esse nome, mas foi ideia do meu pai há 50 anos, ao abrir a malharia. Quando os negócios se ampliaram e deram origem ao grupo, o nome foi mantido, já que havia dado sorte.”
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Assim que foi visitar a fazenda, Mônica apaixonou-se pelo ambiente e decidiu que também queria se dedicar ao agronegócio. A malharia foi vendida e ela partiu para o Mato Grosso, especializando-se gradualmente em melhoramento genético de zebuínos, área em que se tornou referência. A atuação em leilões se tornou o principal negócio do grupo, que cria gado Nelore e recebe muitas premiações pela excelência. Mônica se diz apaixonada pela raça. “O Nelore é um gado rústico, que gosta de calor e se adapta muito bem ao clima tropical”, descreve.
Uma unidade do Grupo Mônica dedicada à plantação de soja e de eucaliptos foi aberta em Campo Novo do Parecis no Mato Grosso e passou a ser gerida pelo irmão de Mônica, sete anos mais jovem. Nos anos mais recentes, com a morte do pai e um acidente com seu irmão, ela se viu diante da necessidade de assumir a totalidade dos negócios do grupo, dividindo-se entre Mato Grosso e Bolívia.
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“Comecei a lidar com uma área nova para mim, a agricultura. Estou aprendendo muito. É como se estivesse iniciando uma segunda carreira, sem abandonar a primeira”, ela compara. Seus planos são converter a área para o sistema silvipastoril, que integra vegetação e criação de gado, com benefícios mútuos. “Pretendo estar produzindo carne carbono zero num horizonte máximo de cinco anos”, ela projeta.
O bem-estar animal é uma das preocupações de Mônica, tanto pelo respeito aos seres vivos quanto pela convicção de que isso contribui para a qualidade dos produtos. “Já foi estudado e comprovado que, quando o animal tem uma boa vida e é abatido sem sofrimento, a carne tem um gosto diferente.” Seu filho Pedro, formado em Administração, tornou-se parceiro de trabalho e propagador das melhores práticas de sustentabilidade dentro do grupo.
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Mônica concilia todas as exigências e demandas de uma empresária de sucesso com as buscas espirituais que sempre a acompanharam. Ela fez uma pós-graduação de dois anos em Cuidados Integrativos pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), período em que entrou em contato com uma série de filosofias, métodos e terapias. Frequentou também a Oneness University, na Índia, e foi aluna, em Nova York, do renomado psiquiatra norte-americano Robert Epstein. “Quando nos
conhecemos e nos acolhemos, começamos a entender a conexão com esse grande mistério que é a nossa existência. Somos corpo, espírito, alma, energia pura”, reflete a empresária.
Inspirada em todas essas experiências, Mônica criou oInstituto Vida Mônica Marchett, um espaço para promover o desenvolvimento humano. Com o tempo, ela percebeu que seria importante centrar os esforços de atuação do instituto em um tema específico. Escolheu incentivar o esporte brasileiro, por meio do apoio a atletas. É o caso de Alexsander Whitaker, campeão mundial e medalhista paralímpico de halterofilismo (levantamento de peso), e de Lucas Mineiro, do MMA, que desenvolve um trabalho de incentivo a jovens lutadores em busca do estrelato.
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