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Na véspera, a moeda norte-americana avançou 0,22%, cotada a R$ 4,9716. Já o principal índice de ações da bolsa de valores brasileira recuou 0,79%, aos 127.018 pontos. Dólar abre em baixa
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O dólar opera sem direção única nesta quinta-feira (15), com investidores de olho no exterior.
Investidores repercutem uma leva de dados econômicos norte-americanos, com números de emprego, varejo e indústria no radar, para ter novos sinais sobre a economia do país.
Já o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em alta.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Dólar
Às 14h20, o dólar subia 0,04%, cotado a R$ 4,9737. Veja mais cotações.
No dia anterior, a moeda norte-americana subiu 0,22%, cotada a R$ 4,9716.
Com o resultado, acumulou:
alta de 0,22% na semana;
ganho de 0,69% no mês;
avanço de 2,45% no ano.

Ibovespa
No mesmo horário, o Ibovespa subia 0,36%, aos 127.491 pontos.
Na véspera, o índice encerrou com uma queda de 0,79%, aos 127.018 pontos.
Com o resultado, acumulou quedas de:
0,79% na semana;
0,57% no mês;
5,34% no ano.

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O que está mexendo com os mercados?
O mercado brasileiro amanheceu mais positivo nesta quinta-feira, acompanhando o bom humor vindo dos Estados Unidos. Ontem, os mercados da maior economia do mundo subiram apoiados pelas empresas de tecnologia, sobretudo aquelas ligadas à inteligência artificial, refletindo o otimismo com o setor.
Em meio a esse movimento, as ações da fabricante de chips para inteligência artificial Nvidia subiram cerca de 2,5% e levaram a companhia a alcançar um valor de mercado superior a US$ 1 trilhão (mais de R$ 9 trilhões), tornando-se a quarta empresa mais valiosa do mundo.
Nesta quinta-feira, as atenções se voltam para novos dados econômicos nos Estados Unidos. Na agenda de indicadores, o Departamento do Comércio do país informou que as vendas no varejo caíram 0,8% em janeiro, mais do que o esperado pelos analistas, de queda de 0,1%.
As vendas do setor foram pressionadas por concessionárias de automóveis e postos de gasolina e também prejudicadas pelas tempestades de inverno. Já os dados de dezembro foram revisados para baixo, mostrando que as vendas aumentaram 0,4% em vez dos 0,6% previstos inicialmente.
Outro dado divulgado pelo órgão nesta quinta-feira foi o de estoques das empresas dos EUA, que subiram 0,4% em dezembro, após queda de 0,1% em novembro. O movimento foi impulsionado pelo aumento dos estoques de varejistas e atacadistas.
Já a produção nas fábricas do país registraram queda de 0,5% no mês passado, ante a previsão de estabilidade dos analistas. Nesse caso, o recuo foi puxado pelo clima frio, segundo o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
Ainda entre os indicadores, dados do Departamento do Trabalho norte-americano apontaram que os preços de importados no país aumentaram 0,8% em janeiro, no maior aumento em quase dois anos. A expectativa dos analistas consultados pela Reuters era a de que o indicador ficasse inalterado no mês.
Além de oferecerem uma melhor visão sobre o atual cenário na maior economia do mundo, esses dados também ajudam o mercado a entender quais devem ser os próximos passos na condução dos juros norte-americanos por parte do Fed.
Isso porque há muita expectativa sobre quando o BC norte-americano deve iniciar o ciclo de corte nas taxas de juros, atualmente entre 5,25% e 5,50% ao ano. Depois da última reunião da instituição e com os dados mais recentes de inflação no país, as expectativas são de que esses cortes comecem no fim do primeiro semestre deste ano.
Ainda no exterior, hoje o Reino Unido divulgou seus resultados de 2023, que mostram que o país entrou em recessão técnica. O Produto Interno Bruto (PIB) do país no quarto trimestre teve uma contração de 0,3%, no segundo trimestre consecutivo de queda.
Além disso, o PIB do Japão também caiu pelo segunda vez seguida, com queda de 0,4%, entre outubro a dezembro, após queda de 3,3% no trimestre anterior. Com isso, o país asiático perdeu o posto de terceira maior economia do mundo para a Alemanha.
No Brasil, o dia conta apenas com a divulgação do Boletim Focus, relatório do Banco Central (BC) que reúne as projeções para os principais indicadores econômicos do país. Nesta edição, as estimativas para a inflação de 2024 subiram de 3,81% para 3,82%, ainda dentro da meta do BC.
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