O valor exportado com o gengibre capixaba no primeiro mês deste ano foi de US$885.391, um crescimento de 114%, em relação ao mesmo período do ano de 2023.
No valor mensal, esse foi o maior já registrado na série histórica para o gengibre no mês de janeiro.
Foram exportadas em janeiro mais de 366 toneladas de gengibre, enquanto no mesmo mês do ano anterior foi de 436 toneladas. Mesmo com a queda no volume exportado, as divisas geradas aumentaram.
Com esse desempenho, o gengibre se tornou o quarto produto mais importante para o agronegócio do Espírito Santo, atrás apenas de café, celulose e pimenta-do-reino.
O estado é o maior produtor e exportador de gengibre do Brasil, respondendo por mais da metade das vendas externas do país.
Os dados foram divulgados pela Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (SEAG).
O secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli, destacou que o gengibre capixaba é reconhecido pela sua qualidade e que as expectativas para 2024 são positivas.
“O Espírito Santo é referência na produção e exportação de gengibre. Somos responsáveis por mais da metade de todo o gengibre exportado pelo Brasil. Esse protagonismo tem sido valorizado pelo mercado externo, que se dispôs a pagar um preço maior devido à qualidade que só se encontra em terras capixabas. E temos boas expectativas para 2024, pois os preços comercializados em janeiro continuam em alta”, afirmou.
O crescimento das exportações de gengibre também reflete o aumento da produção no estado, que quadruplicou a área e sextuplicou o volume em uma década.
Em 2022, o Espírito Santo produziu 59.506 toneladas de gengibre em 1.169 hectares, com uma produtividade média de 50,9 toneladas por hectare.
A produção estadual de gengibre se concentra em oito municípios, sendo os principais Santa Maria de Jetibá, Santa Leopoldina e Domingos Martins. Juntos, eles representam mais de 90% do total produzido no Estado em 2022.
O gengibre é a principal fonte de renda de muitas famílias rurais capixabas.
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