Proposta do governo, conhecida como "combustível do futuro", passou por adequações; texto segue para o Senado
Com adequações que atenderam ao agronegócio e ao setor de petróleo, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto sobre biocombustíveis conhecido como "combustível do futuro". O avanço do texto se deu nesta quarta-feira (13), por 429 votos favoráveis a 19 contrários, e, agora, segue para análise do Senado.
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A proposta, que faz parte das iniciativas de pauta verde, é uma das prioridades do governo para o ano, mas o texto enviado pelo Executivo passou por adequações. O relator, Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), retirou o calendário obrigatório para aumento gradual da elevação da mistura do biodiesel ao diesel fóssil e para adoção do biometano ao gás natural.
Na prática, a proposta de "combustível do futuro" aumenta a inclusão de combustíveis renováveis. A adequação promove uma redução do impacto ambiental da queima de combustíveis fósseis. O texto ainda cria uma base de 13% para a mistura.
Caso vire lei da forma que está, a nova margem de mistura de etanol à gasolina passará de 22% para 27%, podendo chegar a 35%. Atualmente, a mistura pode chegar a 27,5%, sendo, no mínimo, de 18% de etanol.
O projeto ainda diz que o biometano deve, obrigatoriamente, ser parte da produção de gás natural, o que condicionaria as emissões provocadas por empresas aéreas. O texto ainda precisa do apoio dos senadores.
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