Alexandre Inacio
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A brasileira Vittia Fertilizantes (VITT3) viu seu lucro líquido cair 16,2% no quarto trimestre de 2023, para R$ 41,3 milhões. Na mesma tendência, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) encolheu 16,7% e fechou o período em R$ 49,9 milhões.
A decisão do produtor de adiantar a compra de insumos teve um impacto positivo sobre a receita da companhia. A receita líquida no quarto trimestre ficou em R$ 243,3 milhões, o que representou um crescimento de 5,7% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Os resultados da Vittia foram diretamente influenciados pela queda da demanda por insumos e também pelo impacto negativo da retração dos preços das commodities. Segundo a empresa, o cenário desfavorável reduziu as margens do setor produtivo e na decisão de investimentos na aquisição de insumos.
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“Também, as condições climáticas adversas provocadas pelo El Niño reduziram drasticamente a incidência de chuvas no cerrado, uma das principais regiões de atuação da companhia, e trouxeram grande incerteza para a produtividade da safra”, disse, Alexandre Del Nero Frizzo, CFO e diretor de relações com investidores da Vittia.
Apesar do quadro pouco favorável para o agronegócio brasileiro, a companhia viu alguns indicadores melhorarem. A venda de produtos biológicos no trimestre avançou 7,8%, para R$ 62,7 milhões, em comparação ao mesmo período de 2022.
No ano, os produtos biológicos são o destaque da evolução de receita líquida, com crescimento de 9,9%, passando de R$ 199,7 milhões em 2022 para R$ 219,4 milhões em 2023. No recorte do trimestre, o avanço foi de 7,8%, indo de R$ 62,7 milhões para R$ 67,6 milhões, frente ao mesmo período de 2022.
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A recuperação dos produtos da linha de micros de solo foi apontada como fator positivo. As vendas trimestrais da categoria passaram de R$ 20,9 milhões para R$ 35,8 milhões, com crescimento de 69%. No ano , o crescimento 11,6%, com vendas de R$ 140,4 milhões.
Resultado alcançou R$ 444,2 milhões; Ebitda e receita líquida também recuaram
Indústrias abateram pouco mais de 34 milhões de cabeças em 2023, segundo maior volume da história e o mais elevado em uma década
Alexandre Inacio
