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A moeda norte-americana avançou 0,07%, cotada a R$ 5,0292, renovando o maior patamar desde outubro. Já o principal índice acionário da B3 encerrou com um ganho de 0,45%, aos 127.529 pontos. Dólar opera em alta
Karolina Grabowska
O dólar conseguiu mais uma vez inverter o sinal e fechou em alta nesta terça-feira (19). Investidores seguem à espera de mais uma Superquarta, quando os bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos anunciam suas decisões de política monetária.
A expectativa é que, no Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduza em 0,5 ponto percentual a Selic, taxa básica de juros, o que a levaria para o patamar de 10,75% ao ano.
Já nos Estados Unidos, o mercado espera que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) mantenha suas taxas inalteradas entre 5,25% e 5,50% ao ano. As atenções estarão voltadas, ainda, para o comunicado da instituição após a reunião, que pode trazer mais sinalizações sobre o futuro dos juros no país.
O Ibovespa, principal índice de ações da bolsa de valores, também encerrou a sessão no terreno positivo.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Dólar
Ao final da sessão, o dólar avançou 0,07%, cotado a R$ 5,0292. Na máxima do dia, foi a R$ 5,0549. Veja mais cotações.
Com o resultado, acumulou:
alta de 0,64% na semana;
ganho de 1,14% no mês;
avanço de 3,64% no ano.
No dia anterior, a moeda norte-americana teve alta de 0,57% e fechou o dia vendida a R$ 5,0258.

Ibovespa
O Ibovespa, por sua vez, encerrou com um avanço de 0,45%, aos 127.529 pontos.
Com o resultado, acumulou:
alta de 0,62% na semana;
recuo de 1,16% no mês;
e baixa de 4,96% no ano.
Na véspera, o índice teve alta de 0,17%, aos 126.954 pontos.

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Sem grandes destaques na agenda, investidores continuam de olho na Superquarta, quando o Banco Central do Brasil (BC) e o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) trazem novas decisões de política monetária.
No Brasil, a taxa Selic está em 11,25% ao ano e a expectativa do mercado é que o Comitê de Política Monetária (Copom) promova um novo corte de 0,5 ponto percentual, levando a taxa a 10,75% ao ano.
Nos Estados Unidos, por outro lado, a expectativa é que o Fed mantenha seus juros inalterados entre 5,25% e 5,50% ao ano.
Nesse caso, no entanto, as atenções estarão mais voltadas para o comunicado que a instituição vai soltar depois da reunião. É nesse documento que os investidores conseguem vislumbrar quais devem ser os próximos passos do BC norte-americano para as taxas básicas do país nos próximos meses.
Há muita expectativa do mercado sobre quando o Fed deve iniciar o ciclo de cortes nos Estados Unidos. A maioria dos investidores e especialistas espera que isso aconteça ainda no primeiro semestre deste ano.
Além disso, o mercado também repercute a mais recente decisão de política monetária do Banco Central do Japão, que resolveu encerrar a política de juros negativos e anunciou a elevação da taxa pela primeira vez em 17 anos, nesta terça-feira . Mesmo com a elevação, a taxa de juros japonesa ficará próxima a zero, variando entre 0% e 0,1%.
O aumento foi o primeiro desde fevereiro de 2007. Com a mudança, o BC do Japão se torna o último a sair das taxas negativas, que estavam em -0,1%.
Já no noticiário doméstico, balanços corporativos ficaram no radar. O foco ficou com a Braskem e a Magazine Luiza.
Enquanto a petroquímica reportou um prejuízo líquido de R$ 1,57 bilhão no quarto trimestre do ano passado, a varejista divulgou um lucro de R$ 212,2 milhões no último trimestre de 2023.
*Com informações da Reuters
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