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O agronegócio também gera muita riqueza no Nordeste, como provam os números da economia da Bahia. De acordo com o governo estadual, o setor gerou R$ 88 bilhões em 2023 — o que equivale a 21% do Produto Interno Bruto Estadual (PIB).
Os números sobre o impacto do agronegócio na riqueza da Bahia são da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura do Estado. Segundo a pasta, a cifra gerada pelo setor em 2023 foi 4% maior que o resultado de 2023. O agro baiano produz principalmente soja, cana-de-açúcar, milho e gado bovino, além dos produtos florestais, como papel e celulose, produzidos a partir das safras de árvores como eucaliptos.
A pujança do setor levou desenvolvimento e mudou a paisagem. Cidades surgiram onde antes não havia nada além de terra e mato. Um dos exemplos é Luiz Eduardo Magalhães.
No início da década de 1980, o lugar era apenas um posto de combustíveis cercado por um pequeno povoado. Agora, Luiz Eduardo Magalhães é uma cidade com 107 mil habitantes repleta de oportunidades.
Ao longo de 2023, o agro baiano faturou US$ 6 bilhões com exportações — o valor equivalente a 53% de toda a receita do Estado com as vendas ao mercado externo.
Metade de todo o faturamento do agro baiano com o mercado externo veio do complexo da soja. Na segunda posição, aparecem os produtos florestais (US$ 1,3 bilhão). Fibras e produtos têxteis, fabricados a partir da colheita de algodão, aparecem em terceiro lugar (US$ 700 milhões). Esses três setores juntos responderam por 83% de todo o faturamento do agronegócio da Bahia com exportações.
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