Presidente do conselho, Larry Kellner, também disse que não planeja buscar a reeleição. Autoridades dos Estados Unidos deram à Boeing um prazo de 90 dias para apresentar um plano de controle de qualidade. O Boeing 747 da venezuelana Emtrasur parado no aeroporto de Córdoba, na Argentina.
Sebastian Borsero/ AP
A fabricante de aviões americana Boeing, em crise após apresentar vários problemas de segurança nos seus aparelhos, anunciou nesta segunda-feira (25) a saída no final do ano do seu CEO Dave Calhoun, assim como de outros executivos.
“O mundo está observando e sei que vamos superar este momento para sermos uma empresa melhor”, escreveu Calhoun em uma carta aos funcionários na qual afirmou que “segurança e qualidade são o que colocamos antes de tudo”.
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No mês passado, as autoridades dos Estados Unidos deram à Boeing um prazo de 90 dias para apresentar um plano de controle de qualidade.
A Agência Federal de Aviação Civil (FAA) dos Estados Unidos observou que a empresa deve “se comprometer com uma melhoria verdadeira e profunda”.
Calhoun permanecerá no comando até o final de 2024, disse a empresa em seu comunicado à imprensa. Stan Deal, diretor da divisão de aviação comercial, é substituído com efeito imediato por Stephanie Pope, atual diretora operacional do grupo.
O presidente do conselho, Larry Kellner, também disse que não planeja buscar a reeleição na assembleia geral anual do grupo, segundo o comunicado. Kellner ocupava esse cargo desde o final de 2019.
O conselho de administração escolheu Steve Mollenkopf, membro do conselho executivo da Boeing e ex-chefe da fabricante de chips Qualcomm, para sucedê-lo. Como tal, Mollenkopf será responsável por encontrar um novo CEO para a empresa.
A fabricante de aeronaves está em plena crise, após um acidente ocorrido no início de janeiro com um avião modelo 737 MAX 9 da Alaska Airlines, no qual uma porta da cabine se soltou em pleno voo.
Além do acidente técnico a bordo de tal voo, já foram relatados problemas de produção ao longo de 2023, assim como uma série de incidentes em 2024.
Autoridades americanas encontram parte de porta do boeing 737 Max 9, que se soltou durante um voo na sexta-feira (5)
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