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Essa queda é resultado de uma diminuição de 2,07% no quarto trimestre de 2023
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O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro, calculado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP, em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), apresentou uma queda de 2,99% no ano de 2023, de acordo com os dados divulgados recentemente.

Essa queda é resultado de uma diminuição de 2,07% no quarto trimestre de 2023, que reverteu a tendência de recuperação observada até o segundo trimestre do ano, conforme destacado por pesquisadores do Cepea/CNA. A contribuição do agronegócio para o PIB nacional se manteve significativa, correspondendo a 23,8% do PIB do país.
Segundo análises dos pesquisadores do Cepea/CNA, a redução no desempenho do agronegócio foi influenciada principalmente pela queda nos preços em todos os segmentos. Entretanto, esse cenário não se agravou tanto devido ao excepcional desempenho na produção agrícola, crescimento na produção pecuária e laticínios, além do aumento no volume de abates, fatores que impulsionaram a demanda por insumos e agrosserviços.
No setor primário, houve reduções significativas nos preços de culturas importantes, como algodão, café, milho, soja e trigo, além de bovinos, aves e leite. Nas agroindústrias, destacam-se quedas nos preços de biocombustíveis, produtos de madeira, óleos vegetais e na indústria do café, entre outros. As indústrias pecuárias também foram afetadas pelos preços mais baixos, especialmente as indústrias de laticínios e de abate e processamento de carne e pescados. Em termos de segmentos do setor, o PIB dos insumos registrou uma queda de 23,57% no ano, influenciado pela diminuição do valor bruto da produção, principalmente devido à baixa nos preços dos fertilizantes, defensivos agrícolas e rações para animais.

O segmento primário apresentou uma queda de 1% no PIB, sustentado pelo desempenho positivo da agricultura, que cresceu 5,11% no ano devido ao aumento da produção e à redução dos custos de produção. Por outro lado, a pecuária registrou uma forte redução de 10,61%, mesmo com o aumento na produção e a diminuição dos custos com alimentação dos animais.
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