Esse foi o quarto mês consecutivo de crescimento do nível de atividade. Em 12 meses até fevereiro, o IBC-Br apresentou crescimento de 2,34%. O Índice de Atividade Econômica (IBC-BR) do Banco Central do Brasil, considerado a “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB), registrou expansão de 0,4% em fevereiro na comparação com o mês anterior, informou a instituição nesta quarta-feira (17).
O resultado foi calculado após ajuste sazonal – um tipo de “compensação” para comparar períodos diferentes.
De acordo com dados do BC, esse foi o quarto mês seguido de crescimento do nível de atividade.
Na comparação com fevereiro do ano passado, informou o Banco Central, o indicador do nível de atividade registrou crescimento de 2,59%.
Na parcial do ano, o índice teve alta de 2,95%. Já em 12 meses até fevereiro, apresentou crescimento de 2,34%. Nesses casos, o índice foi calculado sem ajuste sazonal.
O Fundo Monetário Internacional revisou a previsão de crescimento da economia mundial e também da brasileira
PIB e IBC-Br
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.
Se o PIB cresce, significa que a economia vai bem e produz mais.
Se o PIB cai, quer dizer que a economia está encolhendo. Ou seja, o consumo e o investimento total é menor.
Nem sempre, entretanto, a alta do PIB equivale a bem-estar social.
Para este ano, o mercado financeiro estima uma alta de 1,95% para o PIB – com desaceleração frente ao resultado do ano passado (+2,9%). Já para 2025, a expectativa é de um crescimento de 2%.
O IBC-Br do BC é um índice criado para tentar antecipar o resultado do PIB, mas os resultados nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais divulgados pelo IBGE.
O cálculo do PIB, divulgado pelo IBGE, e do IBC-Br é um pouco diferente – o indicador do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos, mas não considera o lado da demanda (incorporado no cálculo do PIB do IBGE).
O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária. No fim de março, a taxa foi reduzida para 10,75% ao ano pela sexta vez seguida.
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