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Com a iniciativa, poderão ser realizadas operações de Cédulas de Produto Rural Financeira (CPR-F) ou de Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA) lastreados em direitos creditórios do agronegócio
Da CNN

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou a linha CPR BNDES, sua nova forma de apoio ao setor agropecuário, no âmbito do produto Crédito Rural.
Com a iniciativa, o crédito próprio do banco para o setor pode chegar a R$ 10 bilhões em 2024.
A medida foi anunciada neste domingo (28) durante a Agrishow, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, pelo diretor financeiro e de crédito digital para micro, pequenas e médias empresas do BNDES, Alexandre Abreu.
Com a nova linha de crédito, poderão ser realizadas operações Cédulas de Produto Rural Financeira (CPR-F) ou de Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA) lastreados em direitos creditórios do agronegócio.
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Para o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, a linha de crédito é inovadora e muito ampla para os produtores que tiveram dificuldades durante a safra não fiquem inadimplentes.
“Essa é uma linha complementar à autorização do Conselho Monetário Nacional, a pedido do presidente Lula, para que todos aqueles que tiveram dificuldade possam prorrogar os seus investimentos ou custeios. E, agora, linha de crédito, para que ele possa ou se recapitalizar ou até pagar alguma dívida privada. É investir no produtor”, explicou Fávaro.
Segundo o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), que também é ministro o Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o BNDES reafirma seu compromisso com o desenvolvimento do país e sobretudo com o agronegócio, estimulando seu crescimento de forma inovadora e sustentável.
“O agronegócio é o motor que impulsiona nosso PIB [Produto Interno Bruto] e alavanca nossa balança comercial. E o desenvolvimento da nossa agroindústria, agregando valor a nossas exportações, é uma das missões da nossa política industrial”, disse Alckmin.
Os títulos poderão ser emitidos por micro, pequenos e médios produtores rurais e cooperativas de produtores com faturamento de até R$ 300 milhões por ano.
Também estão incluídas empresas que exerçam a atividade de comercialização, beneficiamento ou industrialização de produtos, insumos, máquinas e implementos agrícolas, pecuários, florestais, aquícolas e extrativos.
*Publicado por Douglas Porto
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