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No dia anterior, a moeda norte-americana recuou 1,22%, cotada a R$ 5,5706. Já o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, avançou 0,29%, aos 136.502 pontos.
Karolina Grabowska/Pexels
O dólar inverteu o sinal e passou a operar em alta nesta sexta-feira (6), com investidores repercutindo os novos dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos, que vieram piores do que o esperado. O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em alta.
O payroll, relatório de emprego mais importante do país, mostrou uma criação de 142 mil novas vagas não-agrícolas em agosto, enquanto as expectativas eram de 164 mil.
A taxa de desemprego teve uma leve queda no último mês, caindo de 4,3% em julho para 4,2% em agosto. No entanto, a taxa permanece bem acima do que foi registrado no mesmo período do ano passado, quando estava em 3,8%.
Esses dados reforçam a visão de que a economia americana vive uma fase de desaceleração e aumenta os temores em relação a uma possível recessão.
A continuidade do enfraquecimento do mercado de trabalho americano também faz o mercado voltar às incertezas sobre qual será a conduta do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
A próxima reunião da instituição ocorre em setembro e investidores esperam o início de um ciclo de cortes nas taxas de juros, hoje entre 5,25% e 5,50% ao ano.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
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Dólar
Às 12h, o dólar subia 0,03%, cotado a R$ 5,5721. Veja mais cotações.
No dia anterior, a moeda americana teve baixa de 1,22%, cotada em R$ 5,6706.
Com o resultado, acumulou:
queda de 1,10% na semana e no mês;
avanço de 14,80% no ano.

Ibovespa
No mesmo horário, o Ibovespa caía 0,78%, aos 135.434 pontos.
Na véspera, o índice fechou em alta de 0,29%, aos 136.502 pontos.
Com o resultado o Ibovespa, acumulou:
alta de 0,37% na semana e no mês;
ganho de 1,73% no ano.

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O que está mexendo com os mercados?
O mercado esperou pela divulgação do payroll durante toda a semana e os números frustraram as expectativas.
A geração de vagas foi menor que o esperado, enquanto a taxa de desemprego permaneceu acima dos níveis registrados um ano antes.
Segundo o Departamento do Trabalho, o número de pessoas desempregadas no país era de 6,3 milhões em agosto. A maioria das vagas geradas no mês foi puxada pelos setores de construção e cuidados de saúde, enquanto manufatura foi o pior setor.
O dado vem em linha com os números do relatório ADP, que mostra a criação de vagas no setor privado dos Estados Unidos. Divulgado na véspera, o relatório reportou geração de 99 mil novas posições em agosto, muito abaixo das expectativas de 144 mil.
Ainda nesta semana, o Livro Bege foi divulgado pelo Fed na quarta-feira e revelou que a atividade econômica dos Estados Unidos teve uma expansão mais lenta entre julho e agosto, ao passo em que as empresas relataram menos contratações. O documento reúne entrevistas com empresas nos 12 distritos do banco central, até o dia 26 de agosto.
O cenário reforça a expectativa de que o Fed deverá reduzir a taxa básica de juros neste mês.
Permanecem, porém as incertezas sobre qual será a magnitude do primeiro corte do Fed. Parte do mercado espera um corte de 0,25 ponto percentual, mas outros esperam queda de 0,50 ponto percentual.
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