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Os cotonicultores, principalmente no Mato Grosso, optaram por antecipar o plantio da segunda safra de algodão na safra 2023/2024 por conta das adversidades climáticas causadas pelo fenômeno El Niño, que resultaram na falta de chuvas que prejudicaram as lavouras de soja.
Responsável por 70% da produção nacional, o Mato Grosso lidera essa movimentação, com cerca de 60% das áreas de algodão já semeadas, representando um aumento de aproximadamente 20% em relação à safra anterior, segundo dados da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).
Com o plantio em andamento, os cotonicultores enfrentam desafios para assegurar um bom desenvolvimento da cultura, visando maior produtividade e qualidade da fibra ao término do ciclo. A Abrapa estima uma produção de 3,37 milhões de toneladas, indicando um crescimento de 3% em relação à safra anterior.
Cuidados – Os técnicos destacam a importância dos cuidados na semeadura, considerando que é nesse estágio que tudo se inicia. Escolher variedades adequadas, preparar adequadamente a área que receberá as sementes e realizar um plantio eficiente são práticas fundamentais para o estabelecimento bem-sucedido da lavoura.
Produtores que optaram por antecipar a safra são aconselhados a escolher variedades mais tardias, conhecidas por sua rusticidade e melhor adaptação às condições do solo. Variedades mais precoces correm o risco de terem seus frutos prejudicados pelo volume de chuvas característico dessa época, podendo resultar em apodrecimento das maçãs do algodão.
Manejo – No início da safra, destaca-se a importância do manejo integrado de pragas, como tripes, pulgão e mosca-branca, e de plantas daninhas. O manejo preventivo visa preservar o potencial produtivo da cultura, evitando a competição entre a planta de algodão e outros agentes externos. A semeadura “limpa” é recomendada como uma escolha eficaz para lidar com o aumento contínuo de pragas do algodão.
Quanto ao controle de doenças, especialistas ressaltam a importância do manejo preventivo, preferencialmente com o uso de aditivos naturais, como o extrato pirolenhoso. As primeiras aplicações, realizadas entre 25 a 30 dias pós-semeadura, têm como objetivo controlar o desenvolvimento de doenças, principalmente a ramulária e a mancha-alvo. A correta aplicação inicial facilita o manejo de fungicidas ao longo da safra.
Nutrição – Não menos importante, os agricultores são orientados a manter cuidados com a nutrição das plantas. Adubações complementares com nitrogênio e potássio ao longo da safra são consideradas essenciais para preservar o potencial produtivo do algodão.
Em meio aos desafios desta safra, a adoção de práticas sustentáveis e tecnologias inovadoras, aliadas ao cuidado com os processos de plantio e manejo, são fundamentais para garantir uma colheita eficiente e contribuir para a continuidade do setor algodoeiro brasileiro.
Fonte: Pensar Agro
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O setor de biocombustíveis do Brasil iniciou 2024 com um aumento de 92,91% nas vendas deste combustível, em comparação com o mesmo período do ano anterior, destacando-se como um marco no setor energético nacional.
Este crescimento é impulsionado pela robusta produção de cana-de-açúcar na região Centro-Sul do país, uma área crucial para o agronegócio brasileiro.
Durante a primeira quinzena de janeiro, a moagem de cana na região atingiu um impressionante total de 1,11 milhão de toneladas, superando em muito os 439,83 mil toneladas processadas no mesmo período da safra passada. No acumulado da safra 2023/2024, a produção alcançou 645,38 milhões de toneladas, um aumento significativo de 18,89% em relação à safra anterior.
Além do aumento na moagem, o rendimento agrícola da cana-de-açúcar também mostrou um salto positivo, chegando a 87,6 toneladas por hectare, o que representa um aumento de 16% em comparação com o ciclo anterior. Este avanço reflete não apenas uma melhoria nas técnicas de cultivo, mas também um clima favorável ao longo do ano.
A produção de açúcar e etanol, dois produtos derivados da cana-de-açúcar, também registrou números impressionantes. Na primeira metade de janeiro, a produção de açúcar somou 48,26 mil toneladas, contribuindo para um total de 42,1 milhões de toneladas desde abril de 2023, marcando um crescimento de 25,49%. No caso do etanol, foram produzidos 338,22 milhões de litros na primeira quinzena de janeiro, com o etanol hidratado alcançando 214,23 milhões de litros, um notável aumento de 121,62% em relação ao ano anterior.
No mercado doméstico, as vendas de etanol hidratado lideraram o crescimento, com 796,17 milhões de litros vendidos, um aumento de 83,46%. Apesar de uma desaceleração nas vendas em relação à última metade de dezembro, o etanol hidratado mantém sua competitividade, com a relação de preços em relação à gasolina mantendo-se em uma paridade favorável de 61,3%, conforme dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
Além dos benefícios diretos ao setor agrícola e energético, o sucesso do etanol hidratado no Brasil também tem reflexos positivos no mercado de créditos de descarbonização (CBios), vinculados ao programa RenovaBio. Até o momento, foram emitidos 2,66 milhões de CBios, evidenciando o compromisso do setor com a sustentabilidade e o desenvolvimento de energias renováveis.
Com estes resultados promissores já nos primeiros dias do ano, a indústria de etanol do Brasil não apenas reforça seu papel chave na matriz energética nacional, mas também se posiciona como um player importante no cenário global de energia renovável, contribuindo significativamente para o desenvolvimento sustentável e a redução de emissões de carbono.
Fonte: Pensar Agro
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