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O estado de Minas Gerais avança na indústria do agronegócio ao integrar a produção de energia solar com atividades agrícolas, adotando um modelo agrofotovoltaico. Diferentemente do padrão convencional, esse projeto permite a união de painéis solares com cultivos diversos e pastagem para animais. A iniciativa é resultado da parceria entre entidades públicas e privadas, como a Epamig, Cemig e CPQD, além de ser financiada pela ANEEL e Fapemig. O objetivo do projeto é ser levado adiante nas demais regiões do país no futuro, caso haja sucesso na produção agrofotovoltaica mineira.
O agronegócio brasileiro está dando mais um passo em direção à sustentabilidade, explorando a geração de energia solar integrada à agricultura, uma iniciativa conhecida como agrofotovoltaica. Em Minas Gerais, um projeto recente busca unir o setor agrícola e a energia limpa na produção de energia solar.
Ao contrário do modelo convencional, no qual os painéis solares são dispostos rentes ao solo, demandando a retirada da vegetação, o experimento em Minas Gerais propõe uma abordagem diferente. Ele visa integrar a produção de energia solar e as atividades agropecuárias no mesmo espaço. 
O projeto, resultado da colaboração entre a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD), é financiado pela Agência Nacional de Energia Elétrica e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).
Essa iniciativa não apenas destaca Minas Gerais como pioneira em soluções ambientalmente conscientes, mas também ressalta o potencial de replicação desse modelo no agronegócio em outras regiões.
O projeto é composto por quatro módulos, cada um variando entre 300 e 400 metros quadrados, buscando diversificar suas atividades. Além disso, sob as placas de energia solar, está previsto o cultivo de diversas culturas, incluindo melão, morango, feijão e alface. Também haverá espaço dedicado à pastagem, visando à criação de bovinos, um dos pilares da indústria do agronegócio nacional. 
O projeto de produção de energia solar na indústria do agronegócio está se destacando como uma resposta promissora para os desafios que envolvem a busca por fontes renováveis e a otimização do uso do solo. Ao combinar eficiência energética com práticas agrícolas sustentáveis, ele pode garantir muito mais praticidade na geração de energia limpa no futuro. 
A associação do setor fotovoltaico estima que existam 196 mil sistemas de geração de energia solar em áreas rurais do Brasil, representando 8,8% do total no país, com uma potência instalada de 3,6 gigawatts. Esse dado destaca a crescente importância da adoção de práticas sustentáveis na indústria agrícola. Além disso, segundo a Agência Internacional para as Energias Renováveis (Irena) e a International Hydropower Association (IHA), 117 países firmaram acordo na COP 28 para ampliar a capacidade de geração de energia limpa.
O compromisso de triplicar a capacidade global de energia renovável até 2030 é essencial para limitar o aumento da temperatura global a 1,5°C. Um dos fatores importantes para a expansão das energias renováveis é a adaptação dos governos na simplificação de licenciamentos e o fortalecimento da cadeia de abastecimento.
Além disso, a expansão das redes e o desbloqueio de incentivos e financiamentos são fundamentais para alcançar a meta estabelecida na COP 28. Dessa forma, a iniciativa em Minas Gerais representa não apenas uma inciativa inovadora para o agronegócio, mas também reforça a importância de investimentos em soluções de energia limpa para alcançar a agenda ambiental global.
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