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A moeda norte-americana avançou 0,69% nesta terça-feira, cotada a R$ 4,9044. Já o principal índice de ações da bolsa de valores recuou 0,74%, aos 131.447 pontos. Imagem ilustrativa sobre a alta do dólar e o mercado de ações na Bolsa de Valores de São Paulo (B3).
KEVIN DAVID/A7 PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
O dólar fechou em alta nesta terça-feira (9), com investidores esperando dados da inflação norte-americana após uma moderação nas apostas de cortes de juros pelo Federal Reserve em 2024. O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores, recuou.
Nesta semana também saem os preços no Brasil em dezembro, medidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A expectativa é que o ano tenha fechado dentro da meta de inflação, o que ajuda a manter o ritmo de corte de juros pelo Banco Central.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Dólar
O dólar subiu 0,69%, cotado a R$ 4,9044. Veja mais cotações.
Na véspera, a moeda norte-americana fechou em queda de 0,02%, cotada a R$ 4,8707. Com o resultado, acumulou altas de:
0,67% na semana;
1,07% no mês e no ano.

Ibovespa
O Ibovespa recuou 0,74%, aos 131.447 pontos.
Ontem, o índice teve alta de 0,31%, aos 132.427 pontos. Com o resultado, o Ibovespa acumulou quedas de:
0,44% na semana;
2,04% no mês e no ano.

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Investidores seguem aguardando os dados de inflação para calibrarem as expectativas sobre juros, em mais um dia de correção em relação ao otimismo do fim de 2023. Com dia de agenda vazia no Brasil, os olhos se voltam novamente para os Estados Unidos.
O índice de preços ao consumidor dos EUA (CPI, na sigla em inglês) está previsto para quinta-feira e será olhado com atenção para desvendar os próximos passos do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) na política monetária.
Ontem, o presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, disse que, com a inflação ainda acima da meta de 2%, sua tendência é defender que a política monetária permaneça rígida, embora os riscos gerais da economia norte-americana tenham se tornado equilibrados.
“Tenho um viés natural para que seja mais rígida. Quero ter certeza de que estamos realmente lá”, disse Bostic.
Os comentários contrariam as expectativas do mercado de cortes na taxa básica a partir de março. Bostic repetiu sua opinião anterior de que prevê reduções na taxa básica ainda este ano, com dois cortes de 0,25 ponto percentual provavelmente necessários até o final de 2024, com o primeiro corte em algum momento no terceiro trimestre.
No entanto, ele também minimizou o risco de qualquer necessidade iminente de começar a reduzir os juros a fim de manter uma economia andando. Alguns dirigentes entendem que uma manutenção dos juros poderia gerar um aumento acentuado do desemprego.
“Não acho que este seja o ponto em que estamos hoje”, disse Bostic, apesar de reconhecer que “o risco dessa possibilidade definitivamente aumentou”.
Os investidores também observaram nesta terça-feira a nova alta dos rendimentos dos títulos norte-americanos.
Especialistas ouvidos pela Reuters afirmaram que o avanço dos Treasuries, em meio à percepção de que aumentaram as chances de que o Federal Reserve não corte juros em março, impulsionou a moeda norte-americana ao redor do mundo, inclusive no Brasil.
“O mercado segue em compasso de espera para a leitura de índices de inflação nesta semana, aqui e nos EUA”, afirmou à Reuters o diretor da assessoria de câmbio FB Capital, Fernando Bergallo.
“A agenda [de indicadores] fraca [hoje] e o giro fraco também deixam o mercado com menor liquidez e, então, um pouco mais sensível ao impacto de operações comerciais”, concluiu.
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