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O município de Passo Fundo fechou o ano de 2023 com a segunda colocação do estado do Rio Grande do Sul entre os maiores exportadores. Apenas Rio Grande supera o valor das exportações passo-fundenses. O município ficou até mesmo melhor colocado que a Capital, totalizando o valor de US$2.408.789.954, segundo dados do o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
As exportações desempenham um papel importante na dinâmica econômica, sendo necessárias para o saldo positivo da balança comercial e, por consequência, garantir um melhor desempenho do produto interno bruto (principal medida de crescimento econômico). Além de gerar receitas, promovem a criação de empregos e renda e estimulam a inovação e eficiência nas empresas, impulsionando a competitividade”, destaca Giana Mores, economista e professora do mestrado em Administração da Atitus Educação.
A diversificação da economia está entre os pontos que fortalecem a balança comercial do município, como destaca Giana: “ao diversificar a base econômica, as exportações reduzem riscos e fortalecem a resiliência contra flutuações internas. A competitividade internacional resultante aprimora a qualidade dos produtos e serviços e proporciona acesso a recursos estratégicos e tecnologias avançadas. Essa busca por mercados globais contribui para o superávit na balança comercial.”
Agronegócio é o principal exportador
Entre os produtos que lideram as exportações nacionais está a soja, o que não é diferente em Passo Fundo. “As exportações de Passo Fundo aparecem em segundo lugar entre os municípios gaúchos, estando apenas atrás de Rio Grande, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Essas exportações são fomentadas especialmente pelo setor do agronegócio (como produtos do complexo soja), tendo a China como principal destino. Também podemos citar outros produtos, como milho, maquinas agrícolas, produtos da indústria metal-mecânica, biocombustíveis, entre outros”, explica a professora.
Além disso, ela destaca a posição geográfica do município. “Passo Fundo tem a vantagem de ser um polo regional, que atrai a presença de tradings, que fazem a intermediação entre produtores e compradores e realizam as transações de exportação e importação. Nesse caso, a nota fiscal das transações é emitida para o município em que foi feita a negociação, o que também contribui para essa conta”, esclarece.
Panoramas estadual
Em 2023, o Rio Grande do Sul possuía participação de 6,34%, na sétima posição entre os estados brasileiros, atrás do estado de São Paulo, mas também de outros estados produtores de commodities, especificamente, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraná e Pará, conforme o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
A composição da pauta de exportações do Brasil e do Rio Grande do Sul foi influenciada pela forte entrada da China no mercado internacional. A intensa demanda deste país por commodities agrícolas contribuiu para aumentar as exportações gaúchas de produtos primários, que se caracterizam por apresentar baixo valor agregado e pouca intensidade tecnológica.
Nesse sentido, em relação à composição das exportações brasileiras e gaúchas, observa-se o aumento crescente da participação de commodities – o que revela o seu bom desempenho, mas também uma tendência à perda de competitividade de outros setores de produção de bens e serviços, abrindo espaço para a chamada primarização da pauta de exportações.
Panorama nacional
Em nível nacional, no acumulado janeiro/dezembro 2023, em comparação com igual período do ano anterior, os resultados por setores foram: crescimento de 9,0% em Agropecuária, que somou US$ 81,48 bilhões; crescimento de 3,5% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 78,83 bilhões e, por fim, queda de -2,3% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 177,19 bilhões. A associação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.
Esta conjuntura de crescimento nas exportações foi influenciada pelo crescimento das vendas nos seguintes produtos: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (102,9%), Milho não moído, exceto milho doce (11,8%) e Soja (14,4%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (5,5%), Minérios de cobre e seus concentrados (26,3%) e Minérios de metais preciosos e seus concentrados (22.741%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços (42,9%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (11,6%) e Instalações e equipamentos de engenharia civil e construtores, e suas partes (24,5%) na Indústria de Transformação.
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Trigo e centeio, não moídos (-25%), Café não torrado (-14,1%) e Algodão em bruto (-16,4%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (-12,6%), Minérios de níquel e seus concentrados (-23,9%) e Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-99,6%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (-19,6%), Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-13,5%) e Gorduras e óleos vegetais, “soft”, bruto, refinado ou fracionado (-34,4%) na Indústria de Transformação.
(Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços)
Os maiores exportadores do RS em 2023
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