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Viviane Taguchi
Na Espanha, um ex-jogador de futebol está dominando os campos, mas neste caso, são os campos onde se planta e colhe. Em 2022, o ex-atacante Jota, do Aston Villa, trocou as chuteiras pelo agronegócio e hoje é um bilionário do setor. A empresa que ele investiu suas economias há quase dois anos, uma startup de agricultura de precisão chamada GroInn, está faturando alto com tecnologia agrícola. A empresa acaba de divulgar que, no ano passado, teve um lucro de R$ 6 bilhões. Mas afinal, quem é Jota e o que ele tem a ver com o agronegócio?
O ex-atacante Jota não é e nunca foi produtor rural, mas ele decidiu apostar em uma startup de agricultura de precisão em 2022, quando se aposentou do futebol espanhol aos 31 anos e se tornou investidor do agronegócio. Hoje, ele é o acionista majoritário da GroInn. Em sua carreira, passou por importantes clubes europeus como o Celta, Brentford, Birmingham, Aston Villa e o Alavés, mas segundo ele mesmo afirmou, “não há mais espaço para jogadores do tipo camisa 10”. “O jogo moderno é mais sobre sistemas e ser atlético. Eu era um criador de jogadas, um camisa 10, mas você não vê mais isso. Riquelme não seria titular hoje, porque estatísticas são baseadas no quanto você corre em vez do seu talento. Os jogadores não têm liberdade, é um jogo tático e todo mundo é como se fosse uma máquina”, declarou o ex-atacante ao site “The Athletic”.
Segundo ele, essa desilusão o fez desistir do futebol e o agronegócio surgiu em sua vida porque ele tinha alguns amigos que atuavam no setor. A empresa, criada em 2016, vende um software cujo sistema wireless que monitora o status dos campos e das colheitas através de sensores acoplados às máquinas agrícolas. As informações são acessadas através dispositivos na cabine das máquinas ou até pelos smartphones e mostram aos produtores quando é preciso irrigar, fertilizar e monitoram, milimetricamente, cada área dos campos. 
Recentemente, a GroInn fechou um acordo com o governo espanhol para fornecer tecnologias a produtores locais e a estimativa é que em 2026, a empresa passe a valer R$ 18 bilhões. “Quando eu jogava, eu já conhecia a Groinn, mas não tinha tempo. Era uma startup com outro nome que precisava de investimento. Eu gosto de arriscar, mas foram momentos nervosos durante o processo. Depois que você desenvolve a tecnologia e ela funciona, você vai ganhar milhões. Mas se não funcionar, você perde todo o seu dinheiro. Nossas projeções dizem que vamos fazer um lucro de 1 bilhão de libras”, afirmou Jota.
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