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Alexandre Inacio

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Perto de completar sete anos de vida, a Seedz está mirando uma nova fonte de receita para continuar crescendo. Originalmente pensada para ser uma plataforma de fidelidade e incentivo de vendas para grandes fornecedores do agronegócio, a agtech acaba de criar uma vertical de SaaS (Software como Serviço), para ter também o produtor como cliente.
A ideia é que o aumento do escopo leve a percepção do mercado sobre a startup para além dos programas de pontos. Se nos últimos anos a Seedz ficou conhecida como a “Dotz do agro”, o plano da empresa agora é ser vista também como a “Adobe do campo”.
Até agora, duas mil empresas eram os principais clientes e a principal fonte de receita. O novo plano prevê que os 100 mil produtores cadastrados na base da empresa comecem a ser monetizados, ao assinar o pacote de softwares oferecidos pela Seedz.
“Começamos como uma plataforma de fidelização e criamos acesso ao setor. Trouxemos novos softwares de gestão para esse ecossistema e incorporamos inteligência de dados. Agora, queremos escalar esse modelo”, disse Matheus Ganem, um dos fundadores e CEO da Seedz, ao IM Business.
Para conduzir a próxima fase de crescimento, a empresa contratou Gabriela Viana. Ex-executiva de companhias como Xiaomi, Google e Adobe, ela será responsável pelas áreas de marca, marketing B2B e B2C, crescimento e performance e desenvolvimento de produtos para agricultores.
“Essa indústria [SaaS] ainda é nova para o agronegócio. A jornada de adoção digital tem grande potencial de crescimento porque ainda é pequena, mas as oportunidades são enormes”, disse Gabriela ao IM Business.
A Seedz fechou 2023 com receita próxima de R$ 200 milhões. A empresa tem crescido tanto de forma orgânica quanto por meio de aquisições. No início do ano passado, incorporou as operações da Gaivota, uma plataforma de gestão de big data e machine learning.
A nova fase de crescimento vem praticamente um ano depois de a agtech captar US$ 16,5 milhões em sua Série A, em dezembro de 2022. A Seedz já tem como sócios Alexia Ventures, 10b, The Yield Lab, Vox Capital, Tarpon e Volpe Capital, e estuda fazer uma nova captação. Segundo Ganem, a posição de caixa é saudável e uma nova rodada, apesar de estar nos planos, ainda não tem data para sair.
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