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A moeda norte-americana caiu 0,23%, cotada a R$ 4,9810. Já o principal índice de ações da bolsa de valores brasileira encerrou em alta de 0,15%, aos 129.609 pontos. Dólar opera em baixa
Karolina Grabowska
O dólar fechou em baixa nesta segunda-feira (26), em mais um dia de agenda fraca no Brasil e no mundo.
Nesta sessão, investidores seguiram na expectativa por algumas divulgações importantes que devem acontecer ao longo da semana. O destaque fica com os dados de inflação dos Estados Unidos, com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15, a prévia da inflação oficial brasileira) e para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil.
O noticiário corporativo também ficou no radar, após a Americanas ter divulgado nesta manhã os seus resultados referentes aos nove primeiros meses de 2023. Entre janeiro e setembro, a empresa teve um prejuízo de R$ 4,6 bilhões.
O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa de valores brasileira, encerrou em alta.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Dólar
Ao final da sessão, o dólar caiu 0,23%, cotado a R$ 4,9810. Veja mais cotações.
Com o resultado, acumulou:
queda de 0,23% na semana;
alta de 0,89% no mês;
avanço de 2,65% no ano.
Na última sexta-feira (23), a moeda norte-americana subiu 0,80%, cotada a R$ 4,9924.

Ibovespa
Já o Ibovespa encerrou em alta de 0,15%, aos 129.609 pontos.
As ações da Americanas, por sua vez, não conseguiram sustentar o sinal positivo da primeira metade do pregão e caíram quase 2%. A empresa reportou um prejuízo de mais de R$ 4 bilhões nos primeiros nove meses de 2023.
Com o resultado, acumulou:
avanço de 0,15% na semana;
alta de 1,45% no mês;
recuo de 3,41% no ano.
Na sexta, o índice encerrou com uma baixa de 0,63%, aos 129.419 pontos.

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O que está mexendo com os mercados?
O mercado seguem em compasso de espera por alguns dados econômicos importantes que serão divulgados ao longo da semana. O principal é o núcleo de preços PCE de janeiro, nos Estados Unidos, que deve sair na quinta-feira (29).
Esse é o indicador de inflação favorito do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e serve como base para entender quais podem ser os próximos passos da instituição.
Se a inflação vem controlada e dentro das expectativas, o mercado tende a interpretar como uma notícia positiva, que pode levar o Fed a considerar cortar as taxas de juros americanas nos próximos meses. Já se o resultado do PCE vier acima das projeções e mostrar uma aceleração dos preços, os investidores entendem que o Fed pode demorar mais para iniciar seu ciclo de corte nos juros.
Há muita expectativa sobre quando o BC americano vai reduzir suas taxas, hoje entre 5,25% e 5,50% ao ano. Juros mais baixos ajudam a movimentar a economia, além de favorecer os ativos de risco, como mercados de ações e moedas de países emergentes.
Ainda nesta semana, o mercado aguarda os números do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no quarto trimestre do ano passado e outros dados sobre a atividade econômica, como o índice de confiança dos consumidores.
No Brasil, a grande agenda é o encontro de ministros da Fazenda na reunião do G20 na quarta e quinta-feira, em São Paulo. O Grupo dos 20 é uma organização que reúne ministros da Economia e presidentes dos bancos centrais de 19 países e de dois órgãos regionais, União Europeia e a União Africana.
Juntas, as nações do G20 representam cerca de 85% de toda a economia global, mais de 75% do comércio mundial e cerca de dois terços da população mundial.
O G20 conta com presidências rotativas anuais. O Brasil é o atual presidente do grupo, tomou posse em 1º de dezembro de 2023 e fica no comando até 30 de novembro de 2024. Durante esse período, o país deve organizar 100 reuniões oficiais.
Dados da prévia da inflação oficial do país (IPCA-15) e do PIB brasileiro também devem ficar no radar ao longo desta semana.
Já no lado corporativo, destaque para a Americanas, que divulgou seus resultados financeiros dos nove primeiros meses de 2023, após uma série de atrasos e em meio ao processo de recuperação judicial.
A companhia teve um prejuízo de R$ 4,6 bilhões no período e especialistas destacam que o endividamento continua elevado. Apesar disso, o resultado representa uma redução do prejuízo em relação ao mesmo período do ano passado, de R$ 6 bilhões.
Nilson Marcelo, analista quantitativo da CM Capital, pontua que o balanço foi mais positivo que os últimos, “mas não o suficiente para que investidores já comecem a olhar para a empresa visando o longo prazo”.
“Infelizmente, a dívida continua muito alta e os principais acionistas ainda não fizeram os aportes necessários para a recuperação da companhia. Ainda é muito cedo para afirmas mas (a Americanas) fechar as portas não me parece provável”, comenta o analista.
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