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Engenheiro Florestal especialista em gestao socioambiental, gestor de sustentabilidade na AMF. CEO da Pack of Wolves Assessoria Socioambiental, Conselheiro do FMASE. Foi Superintendente do Ibama, Conselheiro do Copam e Superintendente de Gestão Ambiental da Cemig. Membro do IBRADES.
Dia 25 de fevereiro foi celebrado o Dia do Agronegócio, numa iniciativa de sensibilizar a toda a população da importância das atividades de produção agrossilvipastoril , que, com muita competência tem colocado o Brasil como um dos líderes mundiais desta atividade.
O Dia do Agronegócio, é conceituado como  “a soma de todas as operações envolvidas na produção e distribuição de insumos agrícolas, as operações de produção na fazenda, e as de armazenamento, processamento e distribuição dos produtos agrícolas e seus subprodutos”, numa definição criada pelos pesquisadores de Harvard (USA) John Davis e Ray Goldberg, em 1957. 
No Brasil, esse termo passou a ser utilizado com frequência a partir do início da década de 90.
O agro movimenta cerca de 25% do Produto Interno Bruto (PIB) do país e gera mais de 160 bilhões de dólares em exportações anuais.
O agronegócio brasileiro tem buscado aprimorar tecnologias e processos de produção e criar soluções para seguir no caminho de conciliação entre a produção de alimentos, fibras e energia e a conservação ambiental, sendo uma referencia mundial em boas práticas.
Além do impacto interno, o agronegócio brasileiro solidifica sua posição como uma potência global. De acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), o Brasil é o terceiro maior produtor de alimentos do mundo, ficando atrás apenas da China e dos Estados Unidos. Essa posição foi alcançada através do aprimoramento de processos e investimentos em tecnologia, como demonstrado pela criação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária- EMBRAPA em 1973.
De acordo com esta instituição,  a ocupação de terras no Brasil, mostra 61% com vegetação nativa, 38,7% com propriedades rurais e 11,3% são cidades, macro logística, infraestrutura energética e outras. Importante ressaltar que dentro do percentual de 38,7%, 11% são de vegetação nativa em propriedades rurais, 8% são lavouras e florestas plantadas e 19,7% são pastagens.
A EMBRAPA  é uma referência no desenvolvimento de tecnologias de produção em todas as áreas do agro, e possui unidades espalhadas em todo o País. Este  trabalho realizado ao longo de 50 anos, motivou que a Assembleia Legislativa de Minas Gerais, fizesse na semana passada, uma reunião especial comemorativa e de reconhecimento a esta empresa.

Por meio de programas de capacitação como os oferecidos pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, milhões de agricultores e pecuaristas têm a oportunidade de aprimorar suas habilidades, expandir seus conhecimentos, melhorar suas condições de vida e aumentar a produtividade com sustentabilidade.

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que leva em conta a renda, educação e saúde, observamos como o desenvolvimento agropecuário contribui significativamente para a melhoria da qualidade de vida nos municípios brasileiros. Regiões com forte presença no agronegócio, como São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso,  têm experimentado um crescimento constante no IDH ao longo das últimas duas décadas, o que podemos observar também nos índices de desenvolvimento econômico.

De acordo com o ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, e o jornalista José Luiz Tejon, em matéria publicada no  site da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo, temos que  a atividade é de suma importância para a economia do País e do mundo.
“Quando olhamos o agronegócio como sistema, reunindo esse montante econômico e social, é simplesmente gigantesco. Portanto, dia 25 é também dia do produtor, do extensionista, do pesquisador e de todos que estão envolvidos na produção agrícola, desde a ciência, passando pela indústria até a comercialização”, define Tejon.
E os números comprovam essa magnitude. “O agronegócio corresponde hoje a 24% do PIB brasileiro, gera 30% dos empregos, mais da metade das exportações e 80% do saldo comercial brasieiro”, ressalta Roberto Rodrigues. 
Muitos brasileiros estiveram por trás do avanço da agricultura brasileira, em especial com a adoção de novas técnicas produtivas, com respeito ao meio ambiente, e aos trabalhadores, com destaque para o ex -ministro Alysson Paolinelli, patrono da Academia Latinoamericana do Agronegócio- ALAGRO.
Apesar do sucesso atual, os desafios persistem. O setor busca atingir seu potencial máximo, enfrentando questões como insegurança jurídica no campo, com invasões de terras, dumping na importação de produtos agro de outros países, e ainda um desconhecimento de parte da populaçao urbana da essencialidade desta atividade para todos nós. 
O Agro tem estreita relação com outros segmentos econômicos, como a mineração e a indústria, e o setor comercial.
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