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A moeda norte-americana avançou 0,74%, cotada a R$ 4,9694. Já o principal índice de ações da bolsa de valores brasileira encerrou em queda de 1,16%, aos 130.155 pontos. Painel mostra variação de mercado na B3, em São Paulo.
Amanda Perobelli/Reuters
O dólar fechou em alta nesta quarta-feira (28), com investidores repercutindo a revisão do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no último trimestre de 2023 e de olho nas discussões do G20, que reúne ministros de Finanças e presidentes dos bancos centrais do grupo, em São Paulo.
Na expectativa sobre os rumos da taxa de juros norte-americana, o mercado também manteve no radar a divulgação do núcleo do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) referente a janeiro, que ocorrerá nesta quinta-feira (29).
Sob o mesmo cenário — e com um tombo da Petrobras marcando a sessão —, o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, fechou em queda.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Dólar
O dólar subiu 0,74%, cotado a R$ 4,9694. Veja mais cotações.
Com o resultado, acumulou:
queda de 0,46% na semana;
alta de 0,65% no mês;
avanço de 2,41% no ano.
Na véspera, a moeda norte-americana teve queda de 0,97%, cotado a R$ 4,9329.

Ibovespa
O Ibovespa caiu 1,16%, aos 130.155 pontos.
A queda foi impactada pelo tombo de 5,16% da Petrobras, que tem um dos maiores pesos sobre o índice. Os papéis da petroleira despencaram após o presidente da estatal, Jean Paul Prates, sinalizar uma postura mais conservadora quando à remuneração a seus acionistas.
Com o resultado, acumulou:
avanço de 0,57% na semana;
alta de 1,88% no mês;
recuo de 3% no ano.
Na véspera, o índice teve alta de 1,61%, aos 131.689 pontos, no maior patamar desde 8 de janeiro, quando atingiu os 132.427 pontos.

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O mercado segue de olho em dados econômicos importantes divulgados ao longo da semana. O principal é o núcleo de preços PCE de janeiro, nos Estados Unidos, programado para quinta-feira (29).
Essa leitura virá depois que, recentemente, dados mostraram sinais de resiliência da atividade e da inflação na maior economia do mundo, levando os mercados a adiarem apostas sobre o início do afrouxamento monetário nos EUA.
O principal dado do dia, porém, mostra que a economia dos Estados Unidos cresceu em um ritmo sólido no quarto trimestre diante dos fortes gastos dos consumidores, mas parece ter perdido um pouco de velocidade no início do novo ano.
O Produto Interno Bruto dos EUA cresceu a uma taxa anualizada de 3,2% no último trimestre, revisada ligeiramente para baixo em relação ao ritmo de 3,3% divulgado anteriormente, informou o Departamento do Comércio em sua segunda estimativa do PIB do quarto trimestre.
Economistas consultados pela Reuters esperavam que o crescimento do PIB não fosse revisado. A modesta revisão para baixo refletiu um rebaixamento do investimento em estoques privados.
A inflação foi bastante branda no último trimestre, embora tenha sido revisada ligeiramente para cima em relação às estimativas relatadas anteriormente.
A economia cresceu a um ritmo de 4,9% no trimestre de julho a setembro. Ela cresceu 2,5% em 2023, uma aceleração em relação à taxa de 1,9% de 2022, e está crescendo acima do que as autoridades do Federal Reserve consideram como a taxa de crescimento não inflacionária de 1,8%.
No entanto, há sinais de que o ímpeto diminuiu. As vendas no varejo, o início de construção de moradias, as encomendas de bens duráveis e a produção nas fábricas diminuíram em janeiro.
Parte da fraqueza dos dados no mês passado foi atribuída às temperaturas congelantes, bem como às dificuldades de ajustar os dados às flutuações sazonais no início do ano. Os economistas não estão prevendo uma recessão.
Nesta quarta-feira, os investidores também ficaram de olho nas discussões do G20. Na abertura das reuniões, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que pretende discutir uma taxação global mínima sobre a riqueza.
Haddad participou do evento de maneira virtual, após ser diagnosticado com Covid-19, e disse que uma tributação mínima global sobre a riqueza “poderá constituir o terceiro pilar para a cooperação tributária internacional”.
“Reconhecendo os avanços obtidos na última década, precisamos admitir que ainda precisamos fazer com que bilionários do mundo paguem sua justa contribuição em impostos”, afirmou o ministro.
Na mesma linha, o secretário de política econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, afirmou durante o G20, em São Paulo, reforçou que a tributação sobre grandes heranças e sobre o lucro de grandes empresas serão temas pautados pela pasta nas próximas reuniões do grupo.
“O Haddad já mencionou mais de uma vez sua preocupação sobre essa temática e trouxe o que entendemos ser uma das possíveis propostas, que diz respeito à tributação sobre grandes heranças”, afirmou o secretário.
Segundo Mello, há uma atual realocação da riqueza pelo mundo por parte dos super-ricos, de maneira a evitar não apenas a tributação sobre o estoque de riqueza, mas também para evitar a tributação sobre a transmissão do patrimônio para futuras gerações.
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