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Valor superou o pico atingido pela moeda em novembro de 2021; movimento tem sido impulsionado pelo lançamento de fundos de bitcoin nos Estados Unidos e pela perspectiva de queda dos juros globais. O Bitcoin, aqui representado em moeda ilustrativa, atingiu seu recorde histórico.
AFP via BBC
O bitcoin superou o seu recorde histórico nesta terça-feira (5). O ativo chegou a ser cotado a US$ 69,2 mil (cerca de R$ 342,4 mil), acima do pico alcançado pela criptomoeda em novembro de 2021, quando atingiu cerca de US$ 69 mil (R$ 341,4 mil).
O movimento foi impulsionado pelo maior apetite de investidores por produtos relacionados a criptoativos negociados nas bolsas de valores dos Estados Unidos.
O interesse dos investidores pelas criptomoedas tem aumentado desde que a SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos) aprovou 11 ETFs (fundos de índice) de bitcoin no final de janeiro.
A ascensão meteórica do bitcoin, que mais do que dobrou desde outubro do ano passado, marca um forte contraste com 2022, quando uma série de falências e escândalos corporativos diminuíram o apetite dos investidores pelo mercado.
Até a semana passada, os fluxos líquidos para os 10 maiores fundos spot (negociados para entrega imediata) somaram aproximadamente US$ 2,2 bilhões (R$ 10,9 bilhões).
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Queda das taxas de juros
Além disso, a perspectiva de que as taxas de juros globais também possam começar a cair em breve também ajuda a impulsionar o ativo.
Nos EUA, por exemplo, a leitura de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) pode dar início ao ciclo de cortes das taxas básicas do país ainda neste ano impulsiona uma migração de capital por parte de investidores, que aumentam a busca por ativos mais voláteis e de maior rendimento.
“Uma parte [da recuperação do bitcoin] tem a ver com o sentimento geralmente positivo sobre o risco em geral”, disse Alvin Tan, chefe de estratégia FX para a Ásia da RBC Capital Markets. 500 e Nasdaq para a agência de notícias Reuters.
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Atenções para o ‘halving’
Os operadores também estão investindo no bitcoin antes do evento de “halving” previsto para abril, um processo que ocorre a cada quatro anos no qual a taxa de liberação de bitcoins para os mineradores é cortada pela metade.
O fornecimento de bitcoin é limitado a 21 milhões moedas, das quais 19 milhões já foram mineradas.
Demanda corporativa
Além disso, outro ponto que tem ajudado a impulsionar o apetite de investidores por criptoativos é a maior demanda corporativa, com algumas empresas começando a adicionar criptomoedas em seus cofres.
Em fevereiro, por exemplo, a empresa de software MicroStrategy afirmou que havia comprado cerca de 3 mil bitcoins a mais para a sua carteira, por cerca de US$ 155 milhões (R$ 766,9 milhões).
O mesmo aconteceu com o Reddit, que também afirmou, em um documento regulatório, que havia comprado pequenas quantidades de criptomoedas. A plataforma de fóruns de discussões entrou com um pedido para a sua oferta pública inicial de ações (IPO) nos Estados Unidos no final de fevereiro.
*Com informações da agência de notícias Reuters
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