Informação consta no relatório de inflação primeiro trimestre deste ano, divulgado pela instituição. BC estima que inflação somará 3,5% neste ano, acima da meta central, mas dentro do intervalo de tolerância. O Banco Central elevou de 1,7% para 1,9% sua estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. A informação consta do relatório de inflação do primeiro trimestre, divulgado nesta quinta-feira (28).
O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos no país, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.
“A revisão moderada reflete, principalmente, dinamismo levemente maior que o esperado da economia no início do ano, como sugerem os indicadores disponíveis”, informou o Banco Central.
Se o PIB cresce, significa que a economia vai bem e produz mais. Se o PIB cai, quer dizer que a economia está encolhendo. Ou seja, o consumo e o investimento total é menor. Nem sempre, entretanto, a alta do PIB equivale a bem-estar social.
O aumento na projeção ocorre após o anúncio de que a economia brasileira cresceu 2,9% no ano passado. O resultado ficou acima do esperado pelo mercado financeiro.
Com isso, o resultado para o PIB de 2024 estimado pelo BC também representará, se confirmado, uma desaceleração em relação ao patamar do ano passado.
Com o aumento, a projeção do BC para o crescimento da economia brasileira neste ano passou a ficar um pouco acima da expectativa do mercado – que viu, na semana passada, uma alta de 1,85% para o PIB em 2024.
Já o Ministério da Fazenda estimou, na semana passada, que o Produto Interno Bruto terá um crescimento de 2,2% neste ano.
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Inflação
O Banco Central também manteve a sua estimativa para a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 3,5% para 2024.
A meta de inflação deste ano é de 3%, e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%.
Segundo a instituição, a probabilidade estimada de a inflação ultrapassar o limite superior do intervalo de tolerância da meta de inflação deste ano, que é de 4,5%, é de 19%.
Já para o ano de 2025, a estimativa de inflação do Banco Central subiu permaneceu em 3,2%. Para aquele ano, a meta de inflação é de 3%, podendo oscilar entre 1,5% e 4,5%.
E, para 2026, o governo estimou que o IPCA, a inflação oficial, ficou estável também em 3,2%. Para esse ano, a meta de inflação é de 3%, podendo oscilar entre 1,5% e 4,5%.
Para definir a taxa básica de juros, atualmente em 10,75% ao ano, e tentar conter a alta dos preços, o BC já está mirando, neste momento, na meta do ano que vem, e também em 12 meses até meados de 2025.
Quanto maior a inflação, menor é o poder de compra das pessoas, principalmente das que recebem salários menores. Isso porque os preços dos produtos aumentam, sem que o salário acompanhe esse crescimento.
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