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Assessoria de Imprensa/Agência de Notícias
O Departamento de Economia Rural (Deral), vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, divulgou nesta segunda-feira (29) os resultados de uma pesquisa realizada em março de 2024 sobre os preços médios das terras agrícolas no Paraná. A pesquisa, que tem sido realizada anualmente desde 1998, serve como referência para proprietários e instituições, incluindo o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
Os resultados mostram que o preço mais alto para terras da classe A-I, as mais aptas para agricultura, foi registrado em Maringá, com R$ 175,7 mil por hectare. Outras cidades, como Arapongas e Foz do Iguaçu, também apresentaram valores elevados para essa classe de terra. Por outro lado, a classe IV, que possui menor aptidão agrícola, registrou o menor preço em Adrianópolis, com R$ 20,5 mil por hectare.
Para o cultivo de soja, o preço médio do hectare varia de R$ 41 mil a R$ 96 mil, mostrando uma redução em relação ao ano anterior, que registrou preços entre R$ 60 mil e R$ 103 mil. O levantamento de 2017, ainda em uso, classifica as terras em grupos que vão de áreas planas e férteis (grupo A) até áreas impróprias para agricultura (grupo C).
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As classes VI e VII, destinadas a pastagens ou reflorestamento, têm preços médios de R$ 41 mil e R$ 29 mil por hectare, respectivamente. As terras da classe VIII, inapropriadas para agricultura, pastagem ou reflorestamento, apresentam uma média de preço de R$ 12 mil por hectare.
Carlos Hugo Godinho, coordenador da Divisão de Conjuntura do Deral, destacou que mais importante que o preço da terra é o retorno financeiro que ela proporciona ao produtor. Segundo ele, apesar de uma redução média de 5% nos preços das terras do grupo A em comparação a 2023, muitos produtores conseguiram manter a lucratividade devido à gestão eficiente de custos e produção.
O levantamento também considera aspectos como infraestrutura de transporte, proximidade com mercados consumidores e restrições de plantio ao definir os preços. Além disso, a valorização das terras pode variar dependendo do potencial de cultivo, sendo mais valorizadas aquelas que permitem múltiplas safras ao longo do ano.
Confira os preços médios da terra no Paraná AQUI . Os levantamentos dos anos anteriores podem ser consultados AQUI.
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