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No último sábado (27), na Lapa, Região Metropolitana de Curitiba (RMC), foi realizado o Ideathon, projeto piloto que – por meio de competições educativas – incentiva os alunos da rede de ensino a desenvolverem novas ideias e soluções para os problemas reais do agronegócio estadual. O evento contou com a participação de alunos de 70 escolas de municípios da região e foi realizado em conjunto pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed-PR), pelo Sistema Faep/Senar/PR e pelo Sebrae/PR.
 
Para os participantes desta primeira etapa de competições, o dia foi de grandes desafios, mas também de grandes vitórias. Guilherme Padilha Nijo, do 2º  ano do curso de Técnico Agrícola da Casa Familiar Rural de São Mateus do Sul, achou a proposta enriquecedora, assim como a interação com alunos de outros municípios. 
 
“Foi interessante o contato com pessoas de outros colégios, ter novas ideias, pensar de novas maneiras, enxergar com outros olhos. Achei que o evento vai trazer possibilidades não somente para minha equipe, que ficou em segundo lugar, mas também para todos os outros grupos que participaram”, comemora. 
 
Esta foi a primeira etapa do Ideathon, que será realizado em todos os 26 colégios agrícolas e florestais do Estado. A competição envolveu alunos dos cursos Técnico em Agropecuária, Técnico Agrícola e Técnico em Agronegócio de sete colégios da Lapa e região, que foram divididos em equipes de 10 e 12 integrantes. Cada equipe recebeu um tema diferente, que foi divulgado somente no início do evento. As três primeiras equipes vencedoras foram premiadas com aparelhos celulares e os participantes receberão, por parte do Sebrae-/PR, um treinamento para viabilizar a aplicação de suas ideias, na prática, transformando-as em negócios.
 
 “Não foi uma competição entre colégios agrícolas, foi uma interação entre pessoas de diferentes realidades”, apontou Luiz Eliezer Ferreira, do Departamento Técnico e Econômico do Sistema Faep/Senar-PR.
 
“Ficamos maravilhados com o Ideathon, porque não eram grupos representando seus colégios, mas equipes mistas, que em algumas horas conseguiram desenvolver os projetos e apresentar soluções juntas.  Era uma questão de impulso, de dar condições para os nossos alunos trabalharem e vontade não falta para essa juventude”, observa Renato Hey Gondin, coordenador dos Colégios Agrícolas e Florestais da Seed. 
 
 
“Foi uma experiência muito diferente, consegui muito mais aprendizado, novas amizades, foi inesquecível”, enaltece Mariane Metzer, aluna do 2º ano do colégio  Agrícola de Cruz Machado. 
 
Para Gabriel Mussinelli Mainers, do 3º ano do mesmo colégio, a gincana diferenciada proporcionou aos estudantes uma nova maneira de aprender. 
 
“Ver na prática, como um aplicativo pode fazer diferença na rotina do agricultor e do agronegócio foi muito legal. Com certeza, uma das melhores experiências que o Colégio Agrícola já nos proporcionou”, celebra. 
 
 
Projetos vencedores – O tema proposto foi “Como melhorar a gestão documental da minha propriedade?” A 1ª colocação desta primeira etapa do projeto foi conquistada pelo grupo formado pelos alunos Rayssa Camili Machado (Castro); Wesley Jak (Cruz Machado); Vitor Guimarães Kampa (Lapa); Paola Kalva Machado Palhano (Ponta Grossa) e Renan Horst (Palmeira). 
 
Os estudantes propuseram a criação de um produto para combater a pirataria de notas fiscais, que consiste numa ferramenta que identifica notas piratas e verifica a autenticidade das assinaturas. A ideia é que a solução seja oferecida em forma de assinatura anual para produtores e cooperativas, conforme o número de cooperados.
 
Em 2º lugar, ficou o grupo composto pelos alunos Marcella Stéphanie de Lima (Castro); Luana Gabrieli Perviznek (Cruz Machado); Herik José Mayer (Lapa); Kauan dos Santos Wagner (Palmeira) e Guilherme Padilha Nijo (São Mateus do Sul). 
 
Os estudantes sugeriram a criação de um aplicativo (APP) chamado “Animaldocs”, cujo objetivo seria agrupar todos os documentos relacionados ao transporte e à sanidade animal, em um só local. A ideia dos estudantes é que a Guia de Trânsito Animal (GTA), o atestado e a carteira de vacinação estejam centralizados no aplicativo. Com isso, o produtor ganharia tempo, teria acesso facilitado às informações e haveria uma melhoria no controle da fiscalização.
 
Já 3ª colocação, foi dada ao grupo que desenvolveu um projeto de centralização e gestão de documentos, como Imposto Territorial Rural (ITR) e Nota Fiscal do Produtor (NFP) numa só ferramenta, batizada “Tá na Mão”. O grupo argumenta que ela facilita a manutenção e o controle das obrigações fiscais por parte do agricultor, prevenindo o endividamento por conta de multas, atrasos nos pagamentos ou complicações pela falta de notas fiscais. Fizeram parte da equipe, os estudantes Raquel Werner (Castro); Tiago Bartmann Kirschner (Cruz Machado); Rafaela Zela Mordaski (Lapa); Natalia Manosso (Ponta Grossa) e Maisa Vitória Niejelski (Rio Negro). 
 
 
Banca avaliadora –  O júri foi formado por Alana Knaut,  representante da Secretaria Municipal de Agropecuária e Meio Ambiente (Sama), da Lapa; Rodrigo Pires, representante da empresa Belagrícola; Leonardo Bruda, produtor rural e integrante do Sindicato Rural da Lapa; Rafael Tortato, coordenador do Projeto Startup do Sebrae-PR e Heli Heros Assunção, técnico do Sistema Faep/Senar-PR. 
 
Próxima Parada – O próximo destino do evento será o município de Campo Mourão, no dia 8 de junho. Ele acontece em meio ao IV Fórum do Agronegócio, Tecnologia e Inovação (Fati), encontro tradicional do setor na região. Dessa etapa, participarão alunos de colégios agrícolas do município e entorno, além de estudantes de universidades da região.
 
 
 
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